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Indústria automobilística do Sul do Rio impulsiona superavit na economia

Autoria: Redação  |  Fotos: Divulgação



A balança comercial brasileira registrou superavit de mais de U$ 7 bilhões em junho, o melhor índice para o mês desde o início da série histórica em 1989. Um dos setores que contribuíram para esse crescimento foi o automotivo. E é no sul do Rio de Janeiro que está o segundo maior polo do país.

O principal responsável por esse superavit é o bom resultado das exportações no período, que tiveram alta de 19,3%, fechando junho em mais de U$ 100 bilhões. Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, os carros de passeio e os veículos de carga estão entre os seis principais produtos com alta nas receitas no primeiro semestre do ano, o que faz da região um polo importante nessa estatística.

A Nissan — montadora japonesa de automóveis de Resende — que iniciou a produção de um novo modelo no mês passado, abrindo 600 vagas de emprego, exporta hoje para oito países da América Latina. São dez mil veículos por ano vendidos para o exterior.

“A gente não pode tirar carro, colocar carro e deixar de vender carro. Então a gente tem, dentro do nosso planejamento estratégico, tomou isso em consideração também. Então, todas as nossas exportações são a nível estratégico e a gente vai dar continuidade, independente do mercado brasileiro”, disse Marco Silva, presidente da Nissan Brasil.

As exportações também estão em alta na PSA Pegeout Citroen, montadora de Porto Real. Em relação a 2016, elas cresceram 59% em unidades vendidas e 75% em faturamento no primeiro semestre. Hoje, metade da produção é destinada ao mercado externo. Responsável pela compra de 40% dos veículos exportados, a Argentina é o maior cliente. Mas não é o único.

“Paraguai, Uruguai, Colômbia, Costa Rica, Equador e até agora em África, Madagascar e Costa do Marfim onde também iniciamos as nossas vendas. Nós queremos, sobretudo, conquistar mais e pra isso estamos trabalhando”, disse Carlos Gomes, presidente PSA Pegeout Citroen.

Já a MAN Latin América, montadora de ônibus e caminhões de Resende, registrou um aumento de 34% nas exportações em relação a 2016. Os principais compradores são países da América Latina e do Oriente Médio, mas há um grande projeto para alavancar as vendas para o México.

“Com isso nós crescemos o volume total de produção do ano e pudemos sair do regime de proteção ao emprego. Estamos trabalhando quatro dias por semana e agora, a partir do segundo semestre, estamos trabalhando full, estamos trabalhando cinco dias por semana”, explicou Adílson Domingos Dezoto, vice-presidente de logística da MAN Latin América.

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