mai 21 2012 Espaço Poético Autoria: Pepê | Fotos: Três galinhas foram roubadas, E depois de capturadas, Por Antônio foram guardadas. Como fiel depositário, Provas foram analisadas, Testemunhas consideradas, Mas as pessoas, espantadas, Viram erro no judiciário. Pois por razões desconhecidas, As galinhas apreendidas, Deveriam ser devolvidas, Para quem as tinha roubado. Há decisões não entendidas, Com causas justas, mas perdidas, Gerando questões incontidas, Deixando o justo, revoltado. Sendo o processo examinado, Viu-se que algo estava errado, Pois um nome fora trocado; Gerando tamanha confusão. Depois de reconsiderado, Pelo juiz foi constatado, Que todo o mal fora causado, Por um erro de digitação. Veja se pode, lá o rei é o bode, Cujo bigode, é penteado. Como na mesa, tem tal beleza, E é por Tereza; admirado. É coisa rara, peça bem cara, Tem muita tara, e filho espalhado. Do garotinho, tem tal carinho, Ganha beijinho, e é muito amado. Nessa cidade, a casa invade, A localidade, já está famosa. Quem manda é o bode, e o povo acode, Até explode; em polvorosa. Tem o carinho, do menininho, Do Tiãozinho, e até da Rosa. Banho de cheiro, o dia inteiro, E até o primeiro; em verso e em prosa. Nessa poesia, se vê ironia, Que em nosso dia; está presente. Se inverte os fatos, se solta os ratos, E até os gatos, chamados gente. Honra-se o ladrão, à corrupção, Manda pra prisão, muito inocente. E o brasileiro, vai, sem dinheiro, Mas altaneio; bem sorridente.