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Dia Mundial do Meio Ambiente visa criar uma postura ativa em relação aos problemas ambientais

Autoria: Divulgação  |  Fotos: Divulgação

Os desafios relativos à disseminação da responsabilidade ambiental no Brasil ainda são grandes, devido aos problemas econômicos e sociais

O Dia Mundial do Meio Ambiente é comemorado no dia 5 de junho. Criada em 1972 pela Organização das Nações Unidas (ONU), a data tem como objetivo estimular a consciência global sobre o nosso planeta e apoiar práticas sustentáveis.
"Em 1992, a Conferência do Rio elegeu a Agenda 21 como instrumento de construção do desenvolvimento sustentável, para conter a degradação ambiental e permitir a continuidade da vida no planeta", enfatiza Vininha F. Carvalho, editora da Revista Ecotour News & Negócios (www.revistaecotour.news).
A Agenda 21 global apontou as condições da ordem mundial necessárias para a viabilização do desenvolvimento sustentável e estabeleceu os princípios para a construção das agendas 21 dos países, regiões, estados, cidades, de modo a que a adoção da sustentabilidade por todos os cidadãos do mundo pudesse mudar os rumos do crescimento econômico global ambientalmente predatório e socialmente excludente. A ideia que se consagrou foi pensar globalmente e agir localmente.
O Chile aprovou uma lei nacional que proíbe o uso de itens plásticos descartáveis em restaurantes, cafés, bares e em entregas por delivery, como copos, talheres, canudos, mexedores e bandejas de isopor, os que são mais comumente encontrados em praias e no oceano. "Em tramitação desde março de 2019, o projeto de lei passou por unanimidade tanto no Senado quanto na Câmara dos Deputados, além de receber apoio do Ministério do Meio Ambiente. Plásticos certificados serão permitidos para alguns produtos", relata Vininha F. Carvalho.
A formação ecológica nas escolas brasileiras, como estabelece a Política Nacional de Educação Ambiental, instituída pela Lei Federal 9.795/1999, é muito importante para que hajam sucessivas gerações mais comprometidas com a sustentabilidade e a conservação da natureza e dos recursos naturais. Esse processo de conscientização a partir do ensino regular tem significativo efeito multiplicador, pois os conceitos acabam sendo levados por numerosos alunos aos seus lares, repercutindo paulatinamente na sociedade.
Segundo Beatriz Almeida, responsável pelo Programa Clorofila, apesar dos avanços ocorridos, os desafios relativos à disseminação da responsabilidade ambiental no Brasil ainda são grandes, devido aos problemas econômicos, sociais e do próprio sistema educacional.
"Por isso, é fundamental redobrar esforços e que cada um procure dar sua contribuição no sentido de que, a partir das famílias e de cada escola, vá se construindo uma consciência voltada para a sustentabilidade, nos bairros, nas cidades, no País e no contexto global, de modo que tenhamos uma civilização capaz de entender que o ser humano é parte e não senhor da natureza", ressalta Beatriz Almeida.
As mudanças climáticas e a vida na Terra estão entre os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODSs), definidos pela Organização das Nações Unidas (ONU). No intuito de oferecer um caminho para o engajamento a estes temas, a Fundação Espaço ECO, criada e mantida pela BASF desde 2005 desenvolveu a calculadora de Pegada de Carbono, o SustenBot, para que as pessoas e empresas possam conhecer as suas emissões de Gases de Efeito Estufa.
Através do SustenBot, com algumas perguntas é possível calcular as emissões de CO² geradas por cada indivíduo e instituição. Com isso, qualquer pessoa pode identificar quanto é possível reduzir suas emissões de carbono ao adotar práticas mais sustentáveis ou compensá-las por meio de doações de mudas para restauração florestal junto ao Programa Mata Viva.
No Brasil, a Semana Nacional do Meio Ambiente, que em 2021 será celebrada de 5 a 9 de junho, permitirá despertar a consciência ambiental nas pessoas, estimulando a realização de ações práticas que contribuem para a restauração do ecossistema.
"Diante do cenário de degradação ambiental aliado com a desigualdade social que vivemos, precisamos refletir e agir para que o mundo utilize de maneira mais racional os recursos naturais e, que também se busque uma melhor distribuição de renda, já que muitos dos problemas ambientais estão relacionados com a miséria", conclui Vininha F. Carvalho.

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