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SES revela perfil de comorbidade por doenças crônicas

Autoria: Redação  |  Fotos: Divulgação



Doenças cardiovasculares, diabetes, obesidade e asma são os problemas crônicos de saúde mais associados a notificações, internações, ocupação de leitos de UTI e óbitos por Covid-19 no estado do Rio de Janeiro. A informação é divulgada pela Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ), por meio do relatório “A pandemia de Covid-19 e as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT)”, publicado nesta sexta-feira (3). O documento foi produzido a partir do sistema de vigilância epidemiológica das Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG), que registra todos os casos vinculados às SRAG, inclusive os de Covid-19. Foram analisados dados referentes ao período de 1º de janeiro a 11 de maio de 2020, com classificação final para a doença causada pelo novo coronavírus.

“As doenças crônicas não transmissíveis, que já são reconhecidas como um dos maiores desafios à saúde pública em todo o mundo, tornam-se ainda mais importantes no contexto da pandemia pelo novo coronavírus, pois estão relacionadas ao agravamento da Covid-19”, afirma Eralda Ferreira, coordenadora de Vigilância e Promoção da Saúde da SES-RJ. De acordo com a pasta, em 2019, as DCNT foram responsáveis por mais de 30 mil mortes prematuras - pessoas com idades entre 30 e 69 anos - no estado do Rio de Janeiro, uma média de 90 óbitos por dia. Agora, devido à relação dessas enfermidades com as complicações da Covid-19, esses números devem aumentar.

Eralda ressalta que a Covid-19 tem muitos fatores de risco em comum com as doenças crônicas não transmissíveis, como o tabagismo, o sedentarismo e a alimentação inadequada.

“De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde de 2013, mais de 1,6 milhão de pessoas no estado são fumantes diárias de tabaco, um hábito que compromete a capacidade pulmonar e pode levar ao desenvolvimento de sintomas mais graves de Covid-19, além de outras doenças, como o câncer”, informa a coordenadora de Vigilância e Promoção da Saúde da SES-RJ. O relatório aponta que, para mudar esse quadro, mais de 70% dos 92 municípios fluminenses mantêm ativo o seu Programa Municipal de Controle do Tabagismo, que promove gratuitamente, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), o tratamento para quem deseja parar de fumar.

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