dez 14 2018 Polícia Federal avança em investigação do caso Marielle Autoria: Redação | Fotos: Web O Ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, afirmou nesta quinta-feira (13) que houve progresso "sensível" na investigação da Polícia Federal relacionada ao assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ). A PF não investiga o assassinato, mas, sim, se uma organização criminosa tenta atrapalhar a apuração da Polícia Civil do Rio de Janeiro. Além disso, a Polícia Federal apura se houve omissão por parte de autoridades locais na condução do caso. Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes foram mortos em março deste ano e até agora não foram identificados os responsáveis pelos dois assassinatos. "[A investigação da PF] está indo muito bem. Pelas informações que eu tenho, que é o que eu posso comentar até aqui, há um progresso realmente sensível em todo esse trabalho e eu espero que o mais rápido possível se possa apresentar um resultado para toda a sociedade", disse Jungmann, após participar de uma cerimônia em Brasília. Mais cedo, nesta quinta-feira (13), agentes da Polícia Civil cumpriram mandados de prisão e de busca e apreensão relacionados ao caso Marielle. A investigação na qual foi autorizada a operação é relacionada a um inquérito à parte, que investiga milicianos. Para o ministro da Segurança Pública, há um "complô" no Rio de Janeiro. "O que nós investigamos é um complô que eu chamei de 'aliança satânica' entre a corrupção e o crime organizado do Rio de Janeiro. [...] Esse complô nós estamos investigando tem praticamente um mês", declarou o ministro. Forças ArmadasDurante o evento, foi firmado um acordo para o repasse de R$ 20 milhões do Ministério da Segurança Pública ao Exército Brasileiro. O valor será utilizado para a construção de um complexo de tiro em Goiânia, que será utilizado para o treinamento das forças de segurança. Nas últimas semanas, o Ministério da Segurança Pública também assinou acordos com a Força Aérea e com a Marinha.