ago 21 2018 Maioria do eleitorado, mulheres são minoria nos parlamentos Autoria: Redação | Fotos: Divulgação As pesquisas são unânimes e enfáticas em afirmar que a maioria da população e do eleitorado é formada por mulheres. No entanto, na contramão desses números, todos os poderes são compostos, majoritariamente, por homens. E o que mais impressiona é que esse quadro não deve se alterar no próximo pleito: mais uma vez as mulheres não serão representadas como precisam. O prazo para a realização das convenções partidárias se encerrou no último dia 5. Pelos dados levantados, grande parte dos que irão concorrer nas próximas eleições serão do sexo masculino. Homens esses que não estão conseguindo conquistar a confiança, e o consequente voto, das mulheres, que continuam indecisas e alheias ao pleito que se aproxima. O grande motivo, ainda segundo as pesquisas, é o fato de que os candidatos não estão conseguindo perceber quais as prioridades das eleitoras. Enquanto o eleitorado masculino aponta como sendo sua maior preocupação a crise financeira, as mulheres enumeram o combate aos problemas com a saúde e educação e a insegurança como suas prioridades. Isso quer dizer que os candidatos não estão falando a mesma língua das eleitoras. Alguns partidos começam a entender esse cenário e dar uma atenção especial a essa grande parcela do eleitorado – o feminino. O Partido Republicano Progressista – PRP é um deles. Em sua convenção, alguns nomes chamaram a atenção por estarem concorrendo pela primeira vez e principalmente, por serem mulheres. Entre eles está Célia Jordão, candidata a deputada estadual. Nome novo nas eleições, Célia Jordão é advogada pública concursada desde 1996. Com uma carreira profissional sólida, que começou com atuações em defensorias públicas, ela desenvolve um projeto na área social há mais de 25 anos. Seu trabalho à frente da Secretaria de Assistência Social envolveu projetos de qualificação de mão de obra e envolvimento de jovens em atividades esportivas e de formação profissional. Célia Jordão parece mesmo um exemplo do perfil procurado pelas eleitoras, que entendem que cuidar do social não é dar cestas básicas e sim abrir portas para a profissionalização e adequação às necessidades do mercado de trabalho. “Ainda há muito por fazer. Não dá pra ficar só assistindo. Temos que trabalhar para modificar o que está errado, mudar o que prejudica a população, que merece e precisa de mais.”