ago 08 2018 Petrópolis entra na justiça contra greve na educação Autoria: Redação | Fotos: Web Os profissionais da Educação em Petrópolis mantêm a greve, que segundo o Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe-Petrópolis) tem a adesão de 85% da categoria. A Prefeitura afirma que entrou com ação na Justiça. "O entendimento é que houve violação na legislação, uma vez que ao menos 30% da rede deveriam ser mantidas em funcionamento. O Sepe-Petrópolis anunciou que 15% da categoria está em seus postos de trabalho. Com 184 unidades na rede, a greve, ao atingir 85% das escolas, deixou quase a totalidade de 42 mil alunos sem aulas. Pais e responsáveis deixaram de enviar seus filhos às aulas pela insegurança de encontrar as unidades fechadas ou sem o atendimento necessário", afirmou a nota enviada pelo município nesta terça-feira (7) por meio da assessoria de imprensa. O movimento começou na terça-feira (31) e é por tempo indeterminado, segundo os representantes da Educação. Entre as reivindicações estão o reajuste de 14% nos salários, descongelamento dos triênios, carga horária de 30 horas para funcionários, um terço da carga horária dos professores para planejamento de aula e a convocação de concursados. A Prefeitura diz que se mantém aberta ao diálogo e que fará um levantamento esta semana para ser apresentado em uma nova reunião com o Sepe. "A gestão atual sinalizou com a apresentação do levantamento dos triênios, quinquênios e enquadramentos para estabelecimento de um cronograma para pagamento ainda neste semestre", pontua a nota. De acordo com a Prefeitura, no turno da manhã desta terça, 53 unidades educacionais funcionaram normalmente, 87 funcionaram de forma parcial e 43 estavam paralisadas. A presidente do Sepe, Rose Silveira, explicou que funcionários contratados do município estavam nos Centros de Educação Infantil apenas para receber as crianças, mas não havia aula. A Prefeitura disse que "vai cortar o ponto dos professores e pessoal de apoio que não cumprir a reposição das aulas".