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Comissão alerta para depósito de escória em Volta Redonda

Autoria: Redação  |  Fotos: Reprodução/ TV Rio Sul

 

Uma denúncia feita esta semana na Comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro alerta para um depósito de escória no bairro Brasilândia, em Volta Redonda, que pode contaminar o Rio Paraíba do Sul em caso de vazamento. Um acidente desse porte poderia deixar milhares de pessoas sem abastecimento de água no estado.

Os resíduos ocupam uma área de quase 300 mil m² e já formam uma "montanha", que é possível enxergar de longe. O material vem dos altos-fornos e do setor de aciaria da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). Essa "montanha" está em uma área de proteção ambiental. Uma das principais preocupações dos órgãos de defesa do meio ambiente é a proximidade dos resíduos com o Rio Paraíba do Sul. Pelo que diz a legislação, a distância deve ser de pelo menos 100 metros.

A preocupação é que parte disso chegue ao rio, podendo comprometer o abastecimento da população do Sul do estado e, também, de parte da Região Metropolitana.

Moradores de, pelo menos, seis bairros de Volta Redonda são afetados diretamente. A casa de Sueli, que fica em um desses bairros, por exemplo, fica perto do Rio Paraíba do Sul e do depósito. Ela conta que convive com problemas de saúde. “Eu passei a ter alergia… entope o nariz, tosse seca, por conta acho que desse pó”, disse.

A atual situação do depósito chamou a atenção de órgãos ligados ao meio ambiente. Eles alegam que o volume de resíduos vem aumentando ao longo dos anos, e que as condições de armazenamento são inadequadas. Essas questões motivaram denúncias das entidades de defesa ambiental.

“Um desastre ambiental, como o acontecido em Mariana pode acontecer em Volta Redonda: um vazamento de escória dentro do Rio Paraíba do Sul. Essa denúncia foi feita ontem aqui dentro do nosso gabinete e, de imediato, encaminhamos à Comissão de Saneamento Ambiental e Comissão de Meio Ambiente a solicitação de uma reunião urgente com o Inea [Instituto Estatual do Ambiente] para deliberarmos sobre esse assunto”, disse o deputado estadual Gláucio José de Mattos Julianelli, presidente da Comissão de Meio Ambiente da Alerj

A CSN informou que este espaço é uma área de beneficiamento e que o material não é perigoso, de acordo com a classificação da Agência Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Disse ainda que a empresa que opera no local é especializada nesse tipo de processamento e licenciada pelos órgãos ambientais, segundo todas as normas exigidas. Com o beneficiamento, de acordo com a CSN, parte do material volta para o processo siderúrgico e a outra parte é usada em pavimentação.

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