abr 17 2018 Protesto em Campos cobra resultado de investigações da morte de Marielle Franco Autoria: Redação | Fotos: Reprodução/ Inter TV Um ato em Campos dos Goytacazes cobrou o resultado das investigações da morte da vereadora Marielle Franco e do motorista dela, Anderson Gomes. O protesto reuniu cerca de 20 pessoas na manhã deste sábado, quando as mortes de Marielle e Anderson completaram um mês. Até o momento, ninguém foi preso. O ato aconteceu no Calçadão do Centro de Campos. A organização foi feita pelas redes sociais; o protesto também questionou a intervenção federal na segurança do Rio e a atuação em comunidades da periferia. Investigações Na última semana, a polícia civil, com ajuda de policiais federais, encontrou partes de digitais em cápsulas usadas no crime, e está comparando com as digitais de dois homens mortos esta semana: O PM reformado Anderson Claudio da Silva e o líder comunitário Carlos Alexandre Pereira, que trabalhava como colaborador do vereador Marcello Siciliano, do PHS. Os investigadores dizem que, por enquanto, os dois mortos não são considerados suspeitos. Os agentes, com ajuda de outros setores da Polícia Civil, analisam e tentam cruzar os sinais fornecidos por cinco operadoras. O objetivo é, posteriormente, tentar identificar os números que conversaram no trajeto feito pelo carro onde estava Marielle, antes e depois da execução. As ligações entre o crime e as críticas de Marielle ao trabalho do 41º BPM (Acari), em um evento no qual esteve dias antes de morrer, e possíveis desavenças de Marielle com indiciados na CPI das Milícias, em 2008, são apuradas. A possibilidade de a execução da vereadora estar envolvida com seu trabalho na política também não está descartada. No entanto, segundo policiais ligados ao caso, não há uma linha de investigação mais forte até o momento.