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Sebastião Oliveira, um taxista diferenciado atuando em Sapucaia

Autoria: Redação  |  Fotos: Divulgação

 

 

Coisa raríssima é o passageiro entrar num taxi e, de repente, verificar que seu motorista não está fazendo uso das pernas para acionar o acelerador, pedais de freio e da embreagem. A princípio, chega a ficar preocupado, para entender a forma com a qual o condutor faz o carro se movimentar. Logo logo o passageiro observa que o tal motorista faz uso dos mais estranhos equipamentos de forma normal, como a troca de marchas, acelerador e freio. No passado, em Três Rios havia um taxista que usava muletas em lugar de uma das pernas. O carro não contava com os modernos equipamentos introduzidos pelas fábricas atualmente. Era um afro descendente muito popular, conhecido pelo apelido de Bengo, cujo ponto ficava na Avenida Condessa do Rio Novo. Atualmente, em nossa região encontramos um em Sapucaia, o taxista Sebastião Oliveira, 53, casado com um casal de filhos. Pessoa muito simpática, que desfruta de grande prestígio junto a sua comunidade. 

 

Começa cedo

Todas as manhãs, caso não tenha agendado alguma viagem, ele estaciona seu Fiat Idea no ponto da praça Barão de Ayuruoca, na parte central de Sapucaia, num espaço que fica na frente do edifício do Fórum Desembargador “Paulo Gomes da Silva”, onde permanece aguardando por algum de seus fregueses. Normalmente, suas viagens têm como destino Três Rios, Além Paraíba, Carmo, Petrópolis e até mesmo o Rio. 

Qualquer que seja a viagem, a condução ocorre na maior tranquilidade. “Meu carro é adaptado para que um cadeirante como eu, treinado para tal fim, dirija normalmente, já que devidamente documentado pelo Detran”, disse ele para a reportagem da Folha Popular, lembrando que o problema que o levou a tal situação se originou após um acidente ocorrido há uns 15 anos, quando era caminhoneiro. “O capotamento do pequeno caminhão baú ocorreu numa estrada da Bahia, quando Deus salvou minha vida”, disse emocionado. Lembra que não acreditava que pudesse voltar a trabalhar, mas com muitas orações e fisioterapia conseguiu recuperar-se, e prosseguir numa carreira de prestador de serviços para o povo.

“Hoje me sinto uma pessoa absolutamente normal”, acrescenta. Sebastião se considera um abençoado por Deus, e gosta de mostrar sua gratidão por tudo. “Já transportei todo tipo de pessoa. Do doutor ao faxineiro, nunca fiz restrição a ninguém”. (José Barros)

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